sábado, 7 de outubro de 2017

ILHA DE MAN: O LAR DA CORRIDA MAIS PERIGOSA DO MUNDO

Em 1903, o Parlamento Britânico introduziu um limite de velocidade de 32 km/h nas vias públicas da Inglaterra, inviabilizando qualquer tipo de disputas automotivas por lá.

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Em uma época em que tanto as motos quanto os carros estavam começando a ganhar espaço no mundo para uso "normal", e muito antes de alguém sequer pensar em criar pistas específicas para disputas entre essas máquinas, já existiam pessoas dispostas a correr com seus carros e motocicletas para ver quem era mais rápido. O ser humano é competitivo, afinal.

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Foi a partir dessa proibição que Sir Julian Orde, secretário do Clube de Automóveis da Irlanda e Grã-Bretanha, resolveu recorrer às autoridades de uma pequena ilha situada entre a Inglaterra e a Irlanda para que as competições acontecessem nas estradas de lá. Mal sabiam os envolvidos que eles estavam dando o primeiro passo para a criação de uma das mais tradicionais, perigosas e fantásticas corridas do mundo: o Tourist Trophy da Ilha de Man.

A Ilha de Man


De acordo com o censo de 2011, a diminuta porção de terra no meio do mar acolhe pouco mais de 84 mil habitantes. Conhecida também por ser uma espécie de paraíso fiscal na Grã-Bretanha, devido aos baixíssimos impostos, a Ilha de Man faz parte do Reino Unido e tem como chefe de estado a Rainha Elizabeth II, mas é governada de forma centralizada pelo seu próprio parlamento.

Com uma área de 572 quilômetros quadrados, a Ilha de Man é composta majoritariamente por campos e áreas rurais, e suas áreas urbanas mais importantes são a capital Douglas e o distrito de Ramsey.


Graças às belas paisagens e também aos incentivos do governo (em uma tentativa de popularizar mais o lugar), diversas produtoras inglesas optam por usar a ilha como cenário para a gravação de seus filmes – "Harry Potter e a Câmara Secreta" teve alguns takes filmados por lá.

Mas, sem dúvida alguma, o que torna a Ilha de Man especial – e que também serve de base para economia do lugar – é um evento que acontece anualmente e que dura duas semanas.

Tourist Trophy, o maior espetáculo da Terra








O TT, como é mais conhecido, começou em 1907 e, desde então, movimenta multidões de aficionados por velocidade em uma peregrinação anual para prestigiar o evento motociclístico centenário. São duas semanas dedicadas ao Tourist Trophy durante o verão no Hemisfério Norte.

A largada é individual e cada piloto sai com 10 segundos de intervalo dos outros. Isso porque a disputa não é para quem chega primeiro, e sim para quem termina a corrida no menor tempo relativo. Não é uma questão de simplesmente vencer seu oponente: é uma questão de vencer a pista.

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O que torna o TT diferente das demais corridas e competições por aí é que o seu percurso tem 60,7 quilômetros de vias públicas, com mais de 200 curvas feitas entre estradas e ruas que cortam as áreas rurais e os vilarejos da ilha – uma herança de tempos nos quais pistas de corrida não haviam nem sido pensadas.

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Isso significa que não existem áreas de escape, como nas pistas de corrida: os pilotos correm a mais de 300 km/h em meio a postes, muros e árvores ao longo do percurso, além de ter que lidar com todas as imperfeições de estradas normais.




É por isso que a corrida é considerada também a mais perigosa do mundo: desde sua criação, o percurso conhecido como Snaefell Mountain Course – batizado em função da área montanhosa mais alta da ilha – já vitimou mais de 240 pilotos, em uma mórbida média de mais de duas pessoas por edição do evento.

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A velocidade média alcançada na última edição do evento, que aconteceu em junho desse ano, foi de mais de 212 quilômetros por hora, e os mais de 60 quilômetros são percorridos em pouco mais de 17 minutos. A ode à velocidade é reforçada pelo troféu do evento: o "Espírito do TT", representado pela imagem do deus grego Hermes sobre uma roda com asas.


Para correr na ilha, embora seja necessário ter técnica, o principal requerimento é ter muita coragem. Até mesmo Valentino Rossi, o grande nome da motovelocidade moderna, disse que, para se correr no Tourist Trophy, é necessário um "grande par de bolas".

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Porém, é justamente o risco altíssimo de se correr na Ilha de Man que cria todo o misticismo que circunda o Tourist Trophy: é como se ele fosse uma memória remanescente dos tempos de corrida em sua forma mais crua e pura, que se recusa a ceder aos padrões de um mundo competitivo obcecado por segurança.

Essa teimosia, no entanto, foi o que custou ao percurso Snaeffel sua retirada do calendário oficial do Campeonato Mundial de Motociclismo em 1976 depois de um boicote feito por pilotos preocupados com sua integridade. Mas apesar de ter sofrido um grande baque, foi a paixão dos participantes pela velocidade que manteve o evento de pé até hoje.

A motivação para correr

Mas por que se arriscar a mais de 300 km/h em meio a postes e vilarejos? Certamente não é pelo dinheiro. Perto de categorias mais prestigiadas no mundo do automobilismo e do motociclismo, as corridas de estrada são bem mais simples quando o assunto é o valor da premiação.




Para entrar na competição, no entanto, não é assim tão fácil: é necessário participar de outras corridas que acontecem durante o ano e provar que você realmente sabe o que está fazendo. Essa foi uma forma dos organizadores do evento encontraram para evitar que mais pessoas morram.

Existe, no entanto, um dia específico no qual o mesmo percurso percorrido pelos pilotos fica aberto ao público – e sem qualquer limite de velocidade. Não é à toa que esse dia foi batizado de Mad Sunday, ou Domingo Maluco.

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Mas o que realmente move os competidores é a adrenalina que vem como recompensa pelo alto risco. Algo que, segundo Connor Cummins em um documentário a respeito da corrida, é impossível de se conseguir em qualquer outro tipo de competição. Para o piloto, natural da Ilha de Man e participante do  desde 2006, o TT é "a experiência mais poderosa que você ter na sua vida".

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Detalhe: isso veio de quem sofreu um acidente gravíssimo durante a competição em 2010 e quase perdeu a vida, mas que no ano seguinte estava lá de volta em cima de uma moto. Outros pilotos também descrevem a sensação de correr na ilha como uma droga poderosa, algo difícil até mesmo de se imaginar sem.

E é isso que tem sustentado o Tourist Trophy da Ilha de Man há mais de 100 anos.

O lar da velocidade

Nas últimas edições do Tourist Trophy, a ilha chegou a comportar quase o triplo de sua população original e, segundo os organizadores, a cada ano que passa eles estão cada vez mais próximos do limite de ocupação.

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Então, se algum dia alguém perguntar "onde tem estrada pra correr desse jeito" sempre que aparece uma moto ou carro potente por aí, você já sabe: a velocidade tem um lar com endereço certo, e esse lugar é a Ilha de Man.




Montanhas Dolomitas Itália

As Dolomitas formam uma cadeia montanhosa dos Alpes orientais no norte da Itália, a origem do nome deriva da rocha dolomite. 

Montanhas Dolomitas – Itália

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A área dolomítica estende-se entre as províncias de Belluno - que constitui sua parte mais relevante - Bolzano, Trento, Údine e Pordenone. 


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Montanhas Dolomitas – Itália

O ponto mais alto das Dolomitas é a Marmolada, com 3 343 metros acima do nível do mar. Outros picos importantes são: Piz de Léch, monte Schiara, monte Civetta e monte Antelao. 

Montanhas Dolomitas – Itália

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São 18 picos que se elevam a mais de 3.000 metros e apresentam paisagens de montanha fantásticas, com paredes verticais, penhascos, vales estreitos e profundos. 

Montanhas Dolomitas – Itália

O local apresenta paisagens espetaculares de importância internacional para geomorfologia marcada por torres, pináculos e paredes de pedra, bastante procurados por montanhistas. 

Montanhas Dolomitas – Itália

É caracterizada por frequentes deslizamentos de terra, inundações e avalanches, também possui um dos melhores exemplos da preservação dos sistemas da plataforma do Mesozóico carbonato, com registros fósseis. 

Montanhas Dolomitas – Itália

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A região é comumente dividida por Dolomitas Ocidentais e Orientais. 

Montanhas Dolomitas – Itália


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As Dolomitas são procuradas nos meses de inverno para esquiar, para montanhismo, caminhadas, escaladas e Base Jumping, bem como parapente e asa-delta no verão e primavera
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Localização por satélite 

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Cachoeira Hengifoss Islândia

A Cachoeira Hengifoss tem 118m de altura e é uma das mais altas da Islândia. 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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Ela possui uma particularidade com camadas de basalto atrás das quedas, bem como interessantes listras vermelhas horizontais. 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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Esta cachoeira despenca do alto de uma falésia com vista para o lago Lagarfljót, bem como sua floresta circundante (florestas são uma raridade na Islândia). 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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Para se ter uma visão mais próxima das quedas, é necessário caminhar cerca de 2,5 km em uma subida muito bonita, através de uma trilha. 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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No caminho, outras cachoeiras menores no fundo do desfiladeiro podem ser acessadas, ao lado da trilha.
 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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O último quilômetro da trilha é um pouco mais estreito e escorregadia , levando para a direita até a base da cachoeira. 

Cachoeira Hengifoss – Islândia

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Para chegar a Hengifoss é só pegar a unidade sul do Rodoanel (Rota 1) por 11 quilômetros. Em seguida, vire à direita na rota 931 e segui-lo por cerca de 21 km, uma vez que segue as praias do sudeste da Lagarfljót antes de acabar de atravessar a ponte e chegar a um cruzamento de três vias. Vire à esquerda no cruzamento para a Rota 933 e siga por 1,6 km

Localização por satélite

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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O fantástico aeroporto Princesa Juliana Caribe

O Aeroporto Internacional Princesa Juliana localiza-se na ilha tropical de São Martinho, nas Antilhas Neerlandesas e é o segundo aeroporto com maior movimento do Caribe. 

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

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O aeroporto ficou conhecido mundialmente por causa da sua pista de pousos e decolagens que fica imediatamente depois da praia de Maho.



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Devido ao curto comprimento da pista (2.180 metros), os aviões que chegam tem de tocar o solo o mais próximo possível do início da pista, resultando em baixa altitude da aeronave em sua aproximação.

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

É considerada uma das pistas mais difíceis de se aterrissar, devido ao seu tamanho reduzido. 

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

Devido a esses aviões voando baixo (incluindo aviões comerciais de grande porte como o Boeing 747), o local é muito popular entre os observadores de aviões e fotógrafos.

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

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A praia de Maho é um dos únicos lugares do mundo onde se pode ver aviões de grande porte tão de perto e em pleno voo, por isso, o local tornou-se famoso entre os turistas que visitam a ilha.

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

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Contudo, mesmo com o tráfego diário de aviões Boeing 747, nunca houve qualquer acidente.

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe

O aeroporto também recebe diariamente o MD-11 da KLM vindos de Amsterdã e os Boeing 757/767 dos EUA.

O fantástico aeroporto Princesa Juliana - Caribe




Ilhas Galápagos Equador

O Arquipélago Galápagos forma um grupo de 58 ilhas, das quais apenas 4 são habitadas, situadas no Oceano Pacífico a aproximadamente 1000 km a oeste da costa do Equador. 

Ilhas Galápagos - Equador

Ilhas Galápagos - Equador

O arquipélago apresenta uma biodiversidade elevada e é o habitat de uma fauna peculiar que inclui muitas espécies que só existem lá, como as tartarugas das Galápagos. 

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A totalidade das ilhas constitui uma reserva de vida selvagem administrada pelo governo do Equador e que é o principal laboratório vivo de biologia do mundo. 

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Este misterioso e fascinante arquipélago é composto por 13 ilhas grandes, 6 pequenas e mais de 39 ilhotas. Todo o arquipélago tem uma extensão total de 8.010 km². 

Galápagos island

O Arquipélago de Galápagos é único em fauna, flora e relevo. Pinguins sob sol escaldante, tartarugas gigantes de 300 e iguanas fazem pose sobre as rochas vulcânicas. 

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O arquipélago foi formado por erupções há 5 milhões de anos no meio do oceano Pacífico e nunca foi conectado a nenhum continente, por isso os animais desenvolveram características próprias: 90% das espécies de répteis são exclusivas de lá, bem como metade das 58 espécies de pássaros. 

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Nas ilhas; Santa Cruz, San Cristóbal e Isabela, cerca de 15.000 tartarugas enormes podem ser vistas andando sem pressa. 

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Ilhas Galápagos - Equador

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Na capital do arquipélago, Puerto Baquerizo Moreno, vale ir ao porto natural e ao Centro de Interpretação da Natureza, com animais empalhados.

Ilhas Galápagos - Equador

Na ilha de São Cristóvão, o destaque são as praias e locais de mergulho, em meio aos corais. Em terra firme, o mirante da ilha Bartolomé desvenda uma paisagem vulcânica incrível, o visual mais fotografado de Galápagos. 

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Voltando a Santa Cruz, outro ponto de interesse é Puerto Ayora, com suas montanhas e túneis de lava, que abrigam populações de tartarugas. 

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Ilhas Galápagos - Equador

Na Ilha Isabela, tem o Vulcão do Lobo, o ponto mais alto do arquipélago, com 1707 metros de altura. De lá, pode-se seguir para as praias, as baías cristalinas ou lagoas costeiras. 



Veja;

Kalapai Malásia

Muito frio